Da fragmentação severa a integração necessária
Um país em reconstrução
DOI:
https://doi.org/10.55547/jrese.v3i1.37Resumo
O paper aborda as profundas desigualdades sociais no Brasil, enraizadas na história colonial e na escravidão, que resultam em fragmentação social e concentração de riqueza. A partir dos anos 2000, com a presidência de Lula, o país experimentou crescimento econômico e políticas sociais que visavam combater essas desigualdades, mas a crise econômica da segunda metade da década comprometeu esses avanços. O surgimento de um conservadorismo neoliberal culminou na destituição de Dilma Rousseff e na eleição de Jair Bolsonaro, um governo autoritário e negacionista que fragilizou as políticas públicas sociais e ambientais, levando a um agravamento da crise social e institucional. A vitória de Lula em 2022 trouxe um novo impulso, com um governo focado na "União e Reconstrução", priorizando a participação social na elaboração de políticas públicas. O \textit{paper} destaca a recriação da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS), que visa integrar as diretrizes da Agenda 2030 da ONU no Brasil, promovendo o desenvolvimento sustentável e a equidade social. O fortalecimento da democracia e a superação da fragmentação social são apresentados como objetivos centrais do governo atual, que busca um planejamento participativo e inclusivo para o avanço social coletivo. Os desafios são imensos, mas há um grande esforço em direção à reconstrução da agenda social e ambiental no Brasil.
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